Como será a escola do futuro?

Female student using futuristic interface for accessing information

Assim como todos os setores da sociedade, como saúde e segurança, a educação está passando por transformações neste século 21 que vão mudar o jeito de ensinar (e de aprender). A escola do futuro está sendo moldada na prática, com a ajuda da tecnologia e de tendências de comportamento. Modelos dessa nova escola já estão sendo testados e desenvolvidos na Dinamarca, Finlândia e nos Estados Unidos e vão muito além do método montessoriano, baseado na liberdade e independência do aluno — esse modelo foi criado pela educadora italiana Maria Montessori, com o objetivo de desenvolver naturalmente as habilidades das crianças.

Hoje, é difícil imaginar uma sala de aula com adolescentes sem celulares. E com esses aparelhos seguem juntas as atividades nas redes sociais e as pesquisas informais. Então, como deixar de integrar a tecnologia ao cotidiano escolar? Como não olhar para o modo como os jovens compartilham informações, debatem e interagem por meio dos aplicativos? A escola do futuro olha para esse comportamento e tenta adaptá-lo a um modelo que possa ser mais próximo do aluno, sem simplesmente replicar as iniciativas tecnológicas.

Já tentou imaginar como seria essa escola do futuro?

O comportamento como tendência

A Finlândia, um dos países mais bem colocados em qualquer ranking educacional, está desenvolvendo uma proposta de um método que abole as disciplinas tradicionais (história, matemática, ciências etc). A ideia do projeto é substituí-las por tópicos multidisciplinares, em que um assunto é debatido sob a perspectiva de várias disciplinas.

Já a Dinamarca implantou o ensino em dois períodos. Um é realizado de forma tradicional, na sala de aula. Na outra metade, os alunos se reúnem em espaços de convivência, onde trabalham em grupos os problemas apresentados pelos professores.

O esquema de colaboração, tão difundido desde o surgimento da web 2.0, vai alcançar as escolas de forma definitiva: conteúdo complementar pode ser encontrado e compartilhado para um grupo de alunos; a discussão, que ajuda a respeitar opiniões diversas, dá-se com maior número de debatedores. Todos esses elementos, aconteçam em sala de aula ou em ambientes abertos, serão essenciais na escola do futuro.

A tecnologia avança nas salas

Em Nova York, uma escola transferiu todo o aprendizado para os equipamentos de informática. Tudo é digital: os alunos estudam em computadores e tablets, controlados por softwares específicos pelos professores.

A tendência é que a tecnologia avance cada vez mais nas escolas e na educação. E isso não vai significar perda de controle por parte do professor, pelo contrário. Com aplicativos, o educador pode acompanhar o trabalho do aluno, saber quais são suas dificuldades e reorientar, se necessário, o material didático. Essa é uma das grandes vantagens da aplicação da tecnologia nas escolas: saber como cada aluno se comporta e ter condições de ajustar o conteúdo.

O professor como facilitador e guia

O professor não é mais o dono da informação, praticamente toda disponível na rede. Agora, ele é um facilitador e guia para o aprendizado.

A preocupação de educadores é que a tecnologia e o excesso de informação possam tomar o lugar de escolas e professores. Mas a escola do futuro mostra que o caminho é exatamente o contrário. Cada vez mais é importante que alunos encontrem nas escolas o lugar para desenvolver capacidades, com a orientação adequada.

A tecnologia, que certamente irá dominar a educação nos próximos anos, deve ser apenas um meio, um facilitador para que professores possam exercer o seu papel e os alunos tenham condições plenas para aprender.

O que você acha dessa nova tendência que já tem sido experimentada na educação? Divida conosco sua opinião sobre o assunto!

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